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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bruxas

Sobre bruxas

Quando você ouve falar em bruxa, muito provavelmente imagina uma velha horrorosa, com um nariz enorme, torto e verruguento, com um chapéu de copa alta na cabeça, usando um vestido preto,  montada numa vassoura e dando gargalhadas sinistras e histéricas. Imaginará também que essa figura repugnante pratica magia negra e devora criancinhas. Aliás, a história da Branca de Neve contribuiu bastante para a divulgação dessa imagem. Ficará surpreso, portanto, quando souber que a palavra “bruxa” tem origem no idioma sânscrito (a língua sagrada da Índia) e significa “mulher sábia”.

A causa

A imagem distorcida que se tem dessas mulheres se deve à cruel perseguição movida contra elas pela igreja católica, na Idade Média – conhecida também como “Idade das Trevas”.
Naquele tempo, a igreja católica romana dominava todo o mundo ocidental e quem desobedecesse aos seus rígidos preceitos era torturado barbaramente e queimado vivo nas fogueiras.
Mulher acusada de bruxaria sendo queimada viva por padres medievais
Qualquer coisa que se dissesse ou fizesse, e que não estivesse escrito na Bíblia, era considerada heresia, sacrilégio e bruxaria. Foi o que aconteceu com o sábio Giordano Bruno e quase aconteceu com o gênio Galileu Galilei. Um bom retrato da brutalidade e da hipocrisia daqueles tempos vergonhosos é o filme “O Nome da Rosa”, com o ator Sean Connery, baseado no premiadíssimo livro do mesmo nome, de autoria do professor e pesquisador da Universidade de Roma Umberto Eco.

A verdade

No princípio, as bruxas eram respeitadas e admiradas como sábias e benfeitoras, até a igreja católica lhes atribuir o significado negativo de mulheres dominadas pelo demônio e por instintos inferiores.  Na verdade, as bruxas eram apenas mulheres que conheciam e entendiam de ervas medicinais para cura de enfermidades e colocavam em prática seus conhecimentos, sem nada cobrar, nos vilarejos onde habitavam. Com a chegada do cristianismo, começou a imperar uma era machista.  As mulheres foram então colocadas em segundo plano e tidas pelos cristãos fanáticos como objetos de pecado utilizados pelo diabo. Muitas mulheres não aceitaram essa identificação e rebelaram-se. Essas, dotadas de poder espiritual, começaram a obter novamente o prestígio que haviam perdido o que passou a incomodar o poder religioso. Assim, acusar uma mulher de bruxaria ficou fácil, bastava uma mulher casada perder a hora de acordar, que o marido a acusava de estar sonhando com o demônio. Veja a mensagem do site Wicca – uma instituição que congreba bruxos e bruxas do mundo inteiro:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Lambe - sujos e Caboclinhos

Dois grupos folclóricos (caboclinhos e lambe-sujos) intimamente ligados por suas manifestações guerreiras e rítmicas.
Baseiam-se em episódios da destruição dos quilombos feita pelos capitães-do-mato, muitos deles de sangue indígena. Seria um ato de sobrevivência histórica dos negros e a sua rivalidade com os índios no Brasil.

A dança propriamente dita, é formada em círculos, uma imitação do combate indígena, com todos os negros cantando e dançado, tendo no centro Rei e a Rainha. No decorrer da dança, chegam os caboclinhos que tenta prender os lambe – sujos, os caboclinhos iniciam o combate e saem vencedores.
Uma vez derrotados, os lambe – sujos seguem pelas ruas da cidade aprisionados pelos caboclinhos, pedindo de casa em casa dinheiro para o pagamento pela sua liberdade.
O Lambe-Sujo é um folguedo popular conhecido especialmente em Aracaju e Laranjeiras, bem como na capital e interior de Alagoas. Também conhecido como Quilombos, são grupos de guerreiros integrados, de duas nações "inimigas", que lutam entre si, buscando hegemonia. Unem-se no auto sergipano dois folguedos distintos; o Lambe-Sujo e os Caboclinhos.
O Lambe-Sujo possui um número ilimitado de participantes dentre eles, existe o rei, o primeiro e segundo feitores, mãe Suzana, princesa e negros. Nos Caboclinhos, o rei e a rainha, cacique, pajé e caboclinhos. Os negros ou homens de cor usam a pele enegrecida com uma mistura de pó de carvão e óleo, trajam calção vermelho, na cabeça uma espécie de capacete, ou gorita, pés descalços e, como arma, uma foice de madeira. O rei usa calça vermelha, camisa de manga comprida e colete.
A princesa traja um vestido de sirê, mangas curtas e diadema de papelão. Mãe Suzana usa bata vermelha com retalhos variados, lenço na cabeça e um cesto de palha cheio de latas velhas e objetos imprestáveis.
Os caboclinhos usam traje convencional de índio, saiote e cocar de penas. Ao contrário do que se pensava, que o folguedo é uma alusão à destruição dos quilombos, feita pelos conhecidos capitães-do-mato, que chefiavam seus guerreiros mamelucos, rememorando assim o acontecimento histórico do Quilombo dos Palmares, chegou-se a conclusão de que o auto é uma adaptação local ou reinterpretação branca e erudita de danças brasileiras, que demostram lutas, ora entre negros e brancos, ora entre negros e índios (caboclos).
Após uma alvorada festiva, constituída por estouro de fogos, toque de tambores e gritaria, os Lambe-Sujos vão para as ruas roubar objetos diversos de pessoas da comunidade, que são guardados em um mocambo construído na praça da cidade. A devolução dos objetos é feita mediante contribuição em dinheiro pelo proprietário do objeto roubado. Os negros tentam roubar a rainha dos caboclinhos, mas são presos e levados de porta em porta pelos caboclinhos, para que paguem pela sua liberdade. Á tarde há uma tradicional batalha pela libertação da rainha, tendo a vitória, os caboclinhos. O grupo musical que acompanha o folguedo é composto por ganzás, pandeiros, cuícas, tambores e reco-recos.

A "Festa de Lambe-Sujo", como é conhecida, tornou-se uma das festas mais importantes da cidade de Laranjeiras, atraindo cientistas, antropólogos, diretores de teatro e cinema do mundo todo. Também é possível encontrar o folguedo em Itaporanga d´Ajuda, Lagarto.
    




                                                                                                      (Lua Santana)




                                         

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vc será sempre meu amor!!!!!

Enquanto houver o silêncio das palavras e o som de uma música que marcou alguma coisa importante, eu vou lembrar de tudo o que houve entre nós e desejar que eu possa transformar meu passado em algo, no futuro, bom e gostoso de lembrar.

sábado, 20 de agosto de 2011


Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender a vida. Aproveite como se fosse seu ultimo minuto, Essa vida é muito curta e só temos uma chance pra viver. Por que viver ultrapassa qualquer entendimento.    
                                        Lua Santana